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quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Ainda Acho-te

Ainda acho-te, suave brilho estelar!

No orvalho que reveste os campos

Que reluzem sob o véu da aurora

Como olhos que choram saudade


Nas ondas do mar em tormenta – te acho!

Navego sem ti na minh’alma

Busco-te no balanço manhoso d'oceano

De um navio fantasma a espera


Nas flores etéreas do mato

Nas pétalas oníricas suas

O perfume perdura intacto

Invicto no amor intocado.