Ainda acho-te, suave brilho estelar!
No orvalho que reveste os campos
Que reluzem sob o véu da aurora
Como olhos que choram saudade
Nas ondas do mar em tormenta – te acho!
Navego sem ti na minh’alma
Busco-te no balanço manhoso d'oceano
De um navio fantasma a espera
Nas flores etéreas do mato
Nas pétalas oníricas suas
O perfume perdura intacto
Invicto no amor intocado.