Como memórias de uma infância feliz
Velavam-te o pálido corpo em movimento
Um elfo perdido em busca de lemúria
Tantas vezes quis eu prender-te a mim
Sorver-te como parte de meu espírito
Tê-lo como minha alma cativa
Violei teu sonho de liberdade no final
Venha meu doce amor!
Ser meu prisioneiro também é deleite
É desfrutar de cálidos beijos, mornos abraços
É ter ardentes desejos na alma
É querer de amor morrer em mim
Para não findar a vida no desprezo dos homens
É perder-se na minha escuridão
E jamais querer ser encontrado
A pureza é um sonho do devasso
Como a morte é o sonho do lúgubre poeta
Por isso desejo-te aqui esta noite
Para que eu seja as trevas na tua angelitude.
Por: Katrina De Salem