Todos os dias, a mesma cena
Um túmulo violado, vazio
A carcaça nele já não repousa
Ela caminha como os estúpidos vivos
Sem alma, sonhos ou arrependimento
Um amor que morreu antes mesmo de florar
Mesmo quando a primavera explodia
perfumes, cores, amores...
O cadáver corroído pela terra, pelo tempo
Caminha para o mar adormecido
entre as ondas e espumas brilhantes
O feio desgraçando o quadro divino
Um coração podre que ainda bate
Escondido entre costelas quebradas
Grita sem voz, na lei do silêncio mortal:
- Ajuda-me! Pois de amor padeço!
By: Katrina De Salem
Melhor poema *-*
ResponderExcluirwww.mj-ilusoes.blogspot.com
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