Que farei eu neste meu triste poema?
Como irei respirar se roubas meu ar?
Como poderei dormir se me tiras o sono?
Como irei viver se sem ti prefiro morrer?
Por ti navego sozinha nas águas revoltas
De um mar inquieto que não domino
Afogo-me nele, me perco nas ondas.
E volvo a areia já sem lucidez
Naufraguei nos oceanos de tua ternura
E na ilha de onde não há resgate
Dedico o tempo a contemplar tua memória
Bebendo da fonte de interminável saudade
Queiram os Deuses o nosso encontro
Que nos braços teus hei de calar meu choro
Saciar minha sede na boca que é tua
E quem sabe por fim sentir-me completa
Zarpemos a terra natal dos ancestrais
Levemos conosco os sonhos de outrora
E vivas comigo cada nascer e pôr-do-sol
Onde o tempo não passará de ilusão.
Katrina De Salem
sábado, 27 de novembro de 2010
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
Fragmento I
Suspirar em deletérios pântanos
E na asfixia de um delírio
Morrer de amor afinal
No pio choroso da ave
Escuto minha tragédia
Meu conto de terror é narrado
Por meus tristes olhos avermelhados
A rainha dos arruinados!
coroada com pesadelos
presa numa torre aguda
que perfura nuvens e paraísos
Me atirando em seguida ao inferno.

By: Katrina De Salem
Capitão

No passo do triste silêncio
quando finda a enegrecida noite
e a aurora muda se arrasta
fito o obscuro céu sem estrelas
Procuro-te no infinito da mente
que vaga perdida com as folhas
navegantes de uma brisa matutina
orvalhados navios! Pequeninos navios!
Como queria um silfo ser
E comandar estas embarcações
-Zarpem! Zarpem para meu amor
que me espera tão longe!
Invisíveis tripulantes, mágico capitão!
Oh meu naufrágio de lágrimas
Chorei por ti meu amado!
quão longe de mim estas!
by: Katrina De Salem
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