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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Capitão



No passo do triste silêncio
quando finda a enegrecida noite
e a aurora muda se arrasta
fito o obscuro céu sem estrelas

Procuro-te no infinito da mente
que vaga perdida com as folhas
navegantes de uma brisa matutina
orvalhados navios! Pequeninos navios!

Como queria um silfo ser
E comandar estas embarcações
-Zarpem! Zarpem para meu amor
que me espera tão longe!

Invisíveis tripulantes, mágico capitão!
Oh meu naufrágio de lágrimas
Chorei por ti meu amado!
quão longe de mim estas!

by: Katrina De Salem

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