
Lá está o anjo triste no meio da noite
Sentado sozinho na sepultura
Tão frio! Sem medo, sem vida.
A boca muda, a palavra morta.
Há uma solidão sem fim que grita
Em ruas desertas na madrugada
Olhos assustados assistem
Mas a alma permanece intacta
Flagelos de coração morto
A taça de vinho quebrada
O silencio após a festa
O fracasso após o sonho
Somos um só raio de luz
Incapaz de vencer as sombras
Uma vela solitária na tempestade
Fraca, exposta, apagando...
Então vem o punhal
Vem o sangue quente rolando
Vem o suspiro final da virgem
E o Anjo levanta e nos leva
Lágrimas como rios
Fluem pra longe de mim
Eis o meu anjo da morte
Eis o meu anjo amigo
By: Katrina De Salem
nada mais notavel como cada palavra usada em um poema!isso leva a perfeição
ResponderExcluirObrigada pelo comentário! Fico mto Grata
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Beijos