
Que farei eu neste meu triste poema?
Como irei respirar se roubas meu ar?
Como poderei dormir se me tiras o sono?
Como irei viver se sem ti prefiro morrer?
Por ti navego sozinha nas águas revoltas
De um mar inquieto que não domino
Afogo-me nele, me perco nas ondas.
E volvo a areia já sem lucidez
Naufraguei nos oceanos de tua ternura
E na ilha de onde não há resgate
Dedico o tempo a contemplar tua memória
Bebendo da fonte de interminável saudade
Queiram os Deuses o nosso encontro
Que nos braços teus hei de calar meu choro
Saciar minha sede na boca que é tua
E quem sabe por fim sentir-me completa
Zarpemos a terra natal dos ancestrais
Levemos conosco os sonhos de outrora
E vivas comigo cada nascer e pôr-do-sol
Onde o tempo é uma teoria ilusória
Por: Katrina De Salem
Dedico-a á ti, meu anjo de terras longínquas.
TE AMO!
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