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segunda-feira, 17 de maio de 2010

Vampirismo


Dama sombria eu sou
Solitária amante noturna
Nas sombras minha alma ficou
Presa na sorumbática urna

Sozinha nos arredores duma rua
Espreito a indefesa presa agora
Escondida no brilho da lua
Eu o segui, sei onde ele mora

Tua vida fluindo em corrente
Um rio me banhando vital
Estou no domínio da mente
Desta bela espécie animal

Sorria criança humana!
Tua senhora agora ordena
Sou tua Deusa profana
És o escravo da cena

Espectros amáveis se curvam
A corte da noite se forma
Na floresta os lobos uivam
E tua vida me mantém morna

No topo me achas reinando
Aos meus pés a raça odiosa
Suas almas podres sangrando
E acredite: Estou sendo piedosa!

By: Katrina De Salem

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