Estrada com sublimado tapete de névoa
Sem faróis que a iluminem
Eis o convite daquele que vaga
Andarei pois todo o inverno!
Na carruagem veloz que rasga o vento
Dormita o coração que almejo
Corria livre e selvagem nos campos
E agora moribundo agoura a morte
Em caminhos distantes ele sonha
Sendo livre para o amor como jamais fora
Mudando as páginas do destino
Escrevendo “Glória” em todas elas
Desperta criança tristonha!
Estendo-te a mão bem mais simples que vós
Larga a morte e o sono indolor
Caminha comigo na valsa da vida
Co’a batida ligeira do coração
Um compasso fagueiro para dançar
Esgueirar-se na chuva, Brindar ao sol
Viver mais e morrer menos
Quando o medo assaltar-lhe a alma
E as muitas curvas da estrada lhe assombrarem
Lembra-te que além é primavera
E o inverno que aqui jaz lá já se foi
by:Katrina De Salem
by:Katrina De Salem
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