Mãos dadas sob a luz do luar
Aquela mesma bela canção
Portes de mistério
Valsa de amantes
Véu de estrelas do infinito
Adocicado cheiro de Amor
Piano
afrodisíaco, pianíssimo!
Allegro
incandescente, Molto Allegro!
Rodopiam como anjos
Aqueles amantes audaciosos
No meio da noturna fantasia
Entre atmosfera d’outros tempos
Majestades desencontradas
Coroadas com flores de jardim
Altezas em baile real
Flutuando em valsa no quintal
Lua regente, vento soprano.
Estrelas bailarinas
Ao rei e a rainha
Um brinde feito de orvalho
Para que o romance seja eterno
Como eterna é a majestade
E os sonhos vindouros
Sonetos, Valsas, Serenatas.
Que não se emudeçam os violinos
Que a cadenza seja, pois, apaixonada!
Aos ouvidos de vossas graças
Esquecidas das horas
De pés leves, de olhos enamorados.
De lábios unidos, mãos apertadas.
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